
Os "maus tempos", versados pelo místico(que reside no topo de um pedestal gigante) dizem respeito à época das cruzadas aonde persistiam a incerteza política na Europa e a peste, que se alastrava de maneira descomunal. Há no filme a célebre cena em que, num duelo a respeito de quem teria a legitimidade divina para ser o verdadeiro papa - se o Papa Clemente ou o Papa Gregório, o místico incumbe uma tarefa para o atrapalhado cavaleiro Brancaleone de Norcia: andar de pés descalços sobre brasas ardentes de cerca de um metro de comprimento. Caso cumprisse a complicada tarefa, o papado viria a ficar com o Papa Gregório(demonstrado na ilustração ao lado, carregado por três moribundos) e protegido por Brancaleone.
O interessante do filme é a quantidade de situações tão típicas do medievo transformadas em tom de paródia. Tais comédias como esta não existem hoje em dia(guardadas algumas exceções, mas são infelizmente a minoria). Humor inteligente e de senso crítico, guardada pelo gênio do brilhante diretor Mario Monicelli e pelo lendário ator Vittorio Gassman.
Recomendo ainda outra leva de filmes, como o primeiro "O Incrível Exército de Brancaleone" e a trilogia de "Monty Python", ou seja, mostram-se aqui os melhores títulos europeus do gênero. Pretendo ainda conhecer mais coisas acerca do cinema europeu de comédia.
Por ora, é isso.
Um comentário:
Monty Phyton é riso garantido...
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