Peguei um vôo tranquilo sem atrasos de Natal pro Rio de Janeiro em escala direta. A impressão da vista aérea da cidade é tal qual Tom Jobim descreve em "Samba do Avião". Dá uma certa emoção e um certo tom de calafrio na visão aérea da cidade, pois do Rio, para o que se pode esperar de uma grande metrópole é o inusitado, o desconhecido.Uma cidade bela com grandes contrastes sociais. É o mundo, rapaz, chega fiquei aperreado com tanta grandeza.
Estou situado na casa de um amigo meu em bairro belo e tranquilo: Recreio dos Bandeirantes. Aqui pode-se conversar à noite em pracinhas e andar sem ser incomodado, até porque se trata de um bairro residencial. É como perambular em cada bairro de Natal, claro, obviamente, com as devidas proporções.Soube que aqui é o bairro que mora Chico Buarque de Holanda,má!!! Interessante é que nos condomínios daqui só pode ser construído até três andares e cada qual mais bonito que o outro.
O trajeto até o Centro da cidade,aonde trabalharei em um mês é longo, mas, em se tratando de Rio de Janeiro não deixa de ser cativante. Peguei a orla sul com meu amigo e sua família de carro . Do Recreio andamos pela Barra, com um calçadão pomposo e muitas beleza naturais. Aliás,beleza natural é o que não falta,po. De lá, se não me engano, passamos pelo Leblon e pelo Bairro do Vidigal, que, apesar de ser favela, é até um canto fascinante. Depois, pela Avenida Niemeyer, chegamos à Praia de São Conrado, a qual, pela vista, me pareceu mais deslumbrante que Ipanema e Copacabana, que também são coisa de cinema, mas isso não direi mais pra não parecer tão óbvio. Tom Jobim e Vinícius dizem melhor por mim e sem precisar escrever em blog.
O interessante de conhecer uma cidade é justamente o elemento humano. E isso deu pra perceber no Centro. Puta merda. Ali é que é "mundo". Prédios aloprados e modernos contrastando com os históricos, de considerável valor para os "antigos" moradores. Lembranças de um Rio antigo, boêmio, de Noel, Cartola, Ismael Silva, Machado de Assis, etc,etc... Conheci o Clube Social da Marinha: um prédio antigo de 1800 e pouco, no qual se vê velhos reformados da marinha, em um pub localizado por lá, falando sobre política do tempo de Vargas, Jânio, Juscelino e, quiçá, dos tempos da República Velha, de Washington Luís pra mais antigamente.
Situação interessante(e cômica) é a caminhada pela parte histórica em que se localiza cinemas de pornografia, um, aliás, bastante conhecido pela boemia carioca: o Cine Íris. Da entrada se vê velhinhos desconfiados comprando e dando o ingresso para o bilheteiro, olhando pelos lados. Conseguia se perceber no semblante um certo tom de solidão(acho que Gabriel Garcia Marquez perceberia da mesma forma, não o quê? :P) . Frutos de uma boemia de tempos idos, não posso descrevê-las,por ora, talvez, andando pelo centro mais vezes consiga perceber esse histórico tão interessante.
Na volta, percebe-se uma infinidade de prédios: cada um mais grandioso que o outro. E uma cidade impressionante dentro do Rio, pelo alto: a magnética Rocinha. Bastante bela vista por cima.
No momento, essas são as impressões deste humilde relator nordestino diante da magnitude dessa cidade. Talvez deva me sentir como em "Lamento Sertanejo", música de Gil em co-autoria com Dominguinhos.Ouçam-na.
Despeço-me dos leitores por hoje, amanhã tem mais.
O trajeto até o Centro da cidade,aonde trabalharei em um mês é longo, mas, em se tratando de Rio de Janeiro não deixa de ser cativante. Peguei a orla sul com meu amigo e sua família de carro . Do Recreio andamos pela Barra, com um calçadão pomposo e muitas beleza naturais. Aliás,beleza natural é o que não falta,po. De lá, se não me engano, passamos pelo Leblon e pelo Bairro do Vidigal, que, apesar de ser favela, é até um canto fascinante. Depois, pela Avenida Niemeyer, chegamos à Praia de São Conrado, a qual, pela vista, me pareceu mais deslumbrante que Ipanema e Copacabana, que também são coisa de cinema, mas isso não direi mais pra não parecer tão óbvio. Tom Jobim e Vinícius dizem melhor por mim e sem precisar escrever em blog.
O interessante de conhecer uma cidade é justamente o elemento humano. E isso deu pra perceber no Centro. Puta merda. Ali é que é "mundo". Prédios aloprados e modernos contrastando com os históricos, de considerável valor para os "antigos" moradores. Lembranças de um Rio antigo, boêmio, de Noel, Cartola, Ismael Silva, Machado de Assis, etc,etc... Conheci o Clube Social da Marinha: um prédio antigo de 1800 e pouco, no qual se vê velhos reformados da marinha, em um pub localizado por lá, falando sobre política do tempo de Vargas, Jânio, Juscelino e, quiçá, dos tempos da República Velha, de Washington Luís pra mais antigamente.
Situação interessante(e cômica) é a caminhada pela parte histórica em que se localiza cinemas de pornografia, um, aliás, bastante conhecido pela boemia carioca: o Cine Íris. Da entrada se vê velhinhos desconfiados comprando e dando o ingresso para o bilheteiro, olhando pelos lados. Conseguia se perceber no semblante um certo tom de solidão(acho que Gabriel Garcia Marquez perceberia da mesma forma, não o quê? :P) . Frutos de uma boemia de tempos idos, não posso descrevê-las,por ora, talvez, andando pelo centro mais vezes consiga perceber esse histórico tão interessante.
Na volta, percebe-se uma infinidade de prédios: cada um mais grandioso que o outro. E uma cidade impressionante dentro do Rio, pelo alto: a magnética Rocinha. Bastante bela vista por cima.
No momento, essas são as impressões deste humilde relator nordestino diante da magnitude dessa cidade. Talvez deva me sentir como em "Lamento Sertanejo", música de Gil em co-autoria com Dominguinhos.Ouçam-na.
Despeço-me dos leitores por hoje, amanhã tem mais.
2 comentários:
Show boy Ygor! :D o rio realmente é oq há.. gostei dos pontos de destaque do se intinerario por favor continue... um abraço :D
simplesmente fabulosa, sua descriçaõ da cidade marivolhasa!!! realmente o downtowm é massa, várias opções de chops bem gelados, não deixe de tomar uma no simpatico leblon nem na agitada barra e na famosa lapa!! abraço e boa sorte!!!!
ass: pedro!!!
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